2014 começa a mostrar a sua cara pelas terras de General
Severiano, e essa cara se assemelha bastante com a cara que nos acostumamos nos
últimos anos. Poucos novos nomes (nenhum deles capaz de empolgar, ou como diz a
diretoria, capaz de fechar o aeroporto), alguns velhos e bons nomes foram
embora durante o último ano e deixarão saudades. O que realmente o ano nos
trará de novo - pelo menos nas últimas quase 2 décadas – é a volta à disputa da
Copa Libertadores.
2014 começa a descortinar-se, e aos poucos contam-se seus
primeiros capítulos, qual estória esse livro terá nos mostrado ao chegar ao seu
ponto final? Apenas saberemos com o tempo, tudo que nos resta então são
subjeções e estimativas. As escolhas operacionalizadas pela diretoria são as
melhores? Provavelmente não, pois em tempos de escassez financeira não se pode
contar com o melhor, no entanto, com os recursos que temos e (esperando que
assim seja) dentro de uma politica de responsabilidade fiscal, precisamos
torcer e apoiar aquilo que temos, pois pode não ser o melhor time do momento,
mas é o MEU time, é o MEU Botafogo, e é com ele que sofreremos e torceremos no
nosso caminho de volta às Américas.
O pessimismo alvinegro, tão declamado e vastamente difundido
pela mídia e boa parte da torcida, já dá seus primeiros passos em 2014.
Independente de qualquer resolução na montagem do time e comissão técnica, a
ala cricri iria se pronunciar. Com pouco dinheiro para trazer grandes craques,
esse eco só faz crescer, mas qualquer decisão seria motivo para reavivar o
nosso pessimismo. Mesmo que o gajo CR7 viesse capitanear nossa nau, ouviríamos
criticas tais quais: o presidente quer falir o clube, essa contratação é
faixada para desviar dinheiro, ou até mesmo: esse jogador é muito metrossexual
para vestir a nossa camisa, deveria ir para o Flu.